Poesia é o corpo que é alma
Poesia é o eu profundo que grita
Poesia é o sonho que lampeja
Poesia é a emoção que fala
Poesia é o latejar de vida
Poesia é o fim da morte
Sono Bom
lânguido na beira-praia
acariciado pelas ondas
embalado pelo mar
velado pelas sereias
adormeço na maresia
acariciado pelas ondas
embalado pelo mar
velado pelas sereias
adormeço na maresia
A vida me resgata
Num dado momento, sem aviso, me vejo fechando as portadas, as persianas, as janelas e por fim correndo os cortinados, ficando fechado em mim, suspenso num torpor, no silencio da escuridão, lutando com a dor que me visita sem convite.
É então que tudo falha e, de braços caídos, me abandono...
na beira do precipício
espero cobardemente
que uma leve brisa
por fim me liberte
Não sei por quanto tempo, mas por certo, tempo sempre demais, mas me fazendo de valente,
de respiração rasa
seguro-me
esperando o sol raiar
Então, de novo sem aviso, já perdida a última réstia de esperança, um raiozinho de sol, não sabendo bem como, penetra naquela fortaleza.
A pouco e pouco, vou correndo os cortinados, abrindo de par em par as janelas, sorvendo o ar fresco e doce da madrugada que força a entrada.
Por fim, timidamente, as persianas sobem, deixando de novo a vida me resgatar.
É então que tudo falha e, de braços caídos, me abandono...
na beira do precipício
espero cobardemente
que uma leve brisa
por fim me liberte
Não sei por quanto tempo, mas por certo, tempo sempre demais, mas me fazendo de valente,
de respiração rasa
seguro-me
esperando o sol raiar
Então, de novo sem aviso, já perdida a última réstia de esperança, um raiozinho de sol, não sabendo bem como, penetra naquela fortaleza.
A pouco e pouco, vou correndo os cortinados, abrindo de par em par as janelas, sorvendo o ar fresco e doce da madrugada que força a entrada.
Por fim, timidamente, as persianas sobem, deixando de novo a vida me resgatar.
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